sábado, 24 de abril de 2010

Desde quando?

Eu não sei mais o que esperar, se sempre que perco o chão penso que envelhecer instantaneamente solucionaria. Tenho ficado cada dia mais só, em mim, procurando o que não existe, desejando que a dor seja breve. Mas ela nunca é. Acumulando cicatrizes, dores no estômago, tapas na cara... junto disso, a falta de sentimento e um coração petrificado. Nada dói tanto que perder a vontade de sentir, saber que a minha intensidade me deixou pra trás quando decidiu ir embora. E quando for a sua vez de ir, o amor também irá. Só ficaremos eu, minha dor, e a minha velha vontade de ser velha.
O mundo é um moinho.